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ADVENTÍCIO

Divulgação de pesquisas e acontecimentos raros e estranhos

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Conheça o planeta de diamante

Parece mentira, mas não é. Um planeta com a massa igual a de Júpiter que orbita o recém-descoberto pulsar PSR J1719-1438 é provavelmente um diamante gigantesco.

Segundo os pesquisadores, a ultra-alta pressão do planeta fez o carbono em seu interior se cristalizar em diamante. E a estranheza não pára por aí. O planeta já foi provavelmente uma estrela, porém, a maior parte de sua massa foi sugada pelo seu companheiro pulsar, que está girando a uma taxa assustadora de "10 mil rotações por minuto". O nosso planeta Terra por exemplo, completa uma rotação a cada 24 horas.

A má notícia para as mineradoras de plantão é que esse planeta de diamante se encontra a cerca de 4.000 anos-luz da Terra, ou seja, se a humanidade tivesse tecnologia suficiente para viajar na velocidade da luz, levaríamos 4.000 anos para chegar até lá. Bom, no que depender de nós humanos, esse diamante ficará intacto por toda a eternidade, ou melhor, até que seu companheiro pulsar o permita.

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CIENTISTAS DESCOBREM PORQUE É QUE AS VIÚVAS NEGRAS SÃO TÃO LETAIS

A viúva negra é a mais temida das aranhas e agora sabe-se porque é que, afinal, o seu veneno é tão letal: é tudo uma questão de evolução.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Massachusetts, nos EUA, em colaboração com outros especialistas norte-americanos e britânicos, chegou à conclusão que as viúvas negras são tão fatais porque evoluíram mais depressa do que as aranhas comuns.

A ideia está expressa num estudo que foi apresentado na Sociedade de Biologia Comparativa e Integradora, nos EUA, e que é divulgado pelo site ScienceDaily.

De acordo com esta análise científica, as aranhas comuns e as viúvas negras terão compostos tóxicos similares, mas as segundas terão evoluído de forma mais rápida, ao longo dos anos.

Todas as aranhas têm um químico comum, denominado latrotoxinas, mas as viúvas negras produzem alfa-latrotoxinas, substância esta que toma conta do sistema nervoso central das vítimas, dominando-o.

“Se se for picado por uma viúva negra, a alfa-latrotoxina viajará para as regiões pré-sinápticas dos neurónios e insere-se a si própria na membrana. Isto provoca que todas as vesículas dos neurónios despejem todos os seus neuro-transmissores. E isso é o que é mesmo doloroso”, explicaJessica Garb, uma das autoras do estudo, citada pelo ScienceDaily.

Isto é o mesmo que dizer que a alfa-latrotoxina obriga os nervos a libertarem todos os seus sinais químicos ao mesmo tempo, inundando o sistema nervoso central e causando uma dor extrema.

No âmbito do estudo, foi analisada a genética das aranhas e a composição do seu veneno, bem como outros factores, e concluiu-se ainda que as viúvas negras constroem teias mais fortes do que as aranhas comuns que lhes permitem prender presas maiores.

Os cientistas consideram que este é, contudo, apenas o início das imensas descobertas que esperam encontrar em torno das míticas e complexas viúvas negras.

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